terça-feira, 18 de junho de 2013

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Guia de Profissões » Arquitetura
O QUE FAZ UM ARQUITETO

A formação do arquiteto possibilita atuação em várias áreas.

    Essa habilitação é expressa pela Lei Federal 5194/1966 e pela resolução 218/1973 que determinam as atribuições do arquiteto e urbanista, com as especificações de serviços que podem executar cabendo ao arquiteto as seguintes atividades referentes a edificações, conjuntos arquitetônicos e monumentos, arquitetura paisagística e de interiores; planejamento físico, local, urbano e territorial, e serviços afins e correlatos:

  • Supervisão, coordenação e orientação técnica.
  • Estudo, planejamento, projeto e especificação.
  • Assistência, assessoria e consultoria.
  • Direção de obra e serviço técnico. Vistoria, perícia, avaliação, 
  • arbitramento, laudo e parecer técnico.
  • Desempenho de cargo e função técnica.
  • Ensino, pesquisa, analise, experimentação, ensaio e 
  • divulgação técnica e extensão.
  • Elaboração de orçamento.
  • Padronização, mensuração e controle de qualidade.
  • Execução de obra e serviço técnico.
  • Fiscalização de obra e serviço técnico.
  • Produção técnica e especializada.
  • Condução de equipe de instalação, montagem, operação, 
  • reparo ou manutenção.
  • Execução de instalação, montagem e reparo.
  • Operação e manutenção de equipamento e instalação.
  • Execução de desenho técnico. 

    O trabalho do arquiteto pode se iniciar já na escolha do terreno para a implantação do projeto, com parecer sobre localização, legislações edílicas e urbanas, aspectos ambientais e topográficos, entre outras, que possibilitem analises preliminares de viabilidade do projeto.

    A seguir, existe uma etapa de montagem e aferição de programa preliminar a ser desenvolvido, juntamente com o cliente, e o estudo da legislação incidente no terreno e na edificação.

    Com esses dados e a definição do terreno inicia-se a fase do projeto, com as seguintes etapas:

Estudo Preliminar
Estudo do problema para determinação da viabilidade de um programa e do partido a ser adotado.

Anteprojeto ou Projeto Pré Executivo
Solução Geral do problema com a definição do partido adotado, da concepção estrutural e das instalações em geral possibilitando clara compreensão da obra a ser executada.

Projeto Legal
Desenhos e textos exigidos por leis, decretos, portarias ou normas e relativos aos diversos órgãos públicos ou concessionárias, os quais o projeto legal deve ser submetido para análise e aprovação.

Projeto Básico (opcional)
Solução intermediário do Projeto Executivo Final, que contém representação e informações técnicas da edificação que possibilitem uma avaliação de custo, já compatibilizadas com os projetos das demais atividades projetuais complementares.

Projeto Executivo Final
Solução definitiva do Anteprojeto, representada em plantas, cortes, elevações especificações e memoriais de todos os pormenores de que se constitui a obra a ser executada: determinação da distribuição dos elementos do sistema estrutural e dos pontos de distribuição das redes hidráulicas, sanitárias, telefônicas, ar condicionado, elevadores e de informática.

Coordenação
A coordenação e orientação geral dos cálculos complementares ao projeto arquitetônico tais como: calculo de estrutura, das instalações hidráulicas, elétricas e sanitárias, das instalações elétricas, telefônicas e de informática, caberão sempre ao arquiteto o qual, a seu critério, poderá indicar profissionais legalamente habilitados para sua execução.

    Paralelo a todas essas fases, poderá também ser desenvolvido o projeto paisagístico. 

    O arquiteto também pode acompanhar a execução da obra através de várias maneiras: desde simplesmente como fiscalizador da execução, até ser responsável por todas etapas da execução, desde a compra do material, até a finalização da obra.

    O arquiteto também pode ser contratado para uma etapa seguinte à obra executada, que é o de desenvolvimento do projeto de arquitetura de interiores, que, nas mesmas fases anteriores, aborda todo tratamento e mobiliário do interior da edificação.
 

  • Fonte: IAB-SP


Arquitetura e Urbanismo

 
Bacharelado
É a arte de projetar espaços internos e externos, buscando conforto e funcionalidade seguindo critérios estéticos. O arquiteto também organiza interiores para organizar a instalação de escritórios, lojas, etc.. Resolvendo problemas de espaço, ventilação,  iluminação, cor e tipos de materiais,  volumes, planeja e projeta áreas não construídas - parques, conjuntos habitacionais, jardins (paisagismo), planeja a utilização de áreas disponíveis de acordo com o aumento da densidade populacional (urbanismo). Pode, ainda, trabalhar com decoração e artes gráficas (criação de logotipos, embalagens, capas de livros e discos, vinhetas para televisão). Para trabalhar é preciso registrar-se no CREA.
- Currículo mínimo: Estética, matemática, física, desenho técnico, estudos sociais, história da arte e da arquitetura, teoria da arquitetura, arquitetura brasileira, planejamento arquitetônico, arquitetura de interiores, resistência dos materiais e estabilidade das construções, cálculo, instalações e equipamentos, higiene e habitação,  instalações elétricas e hidráulicas. O estágio é obrigatório no último ano da faculdade.
- Áreas de atuação: Urbanismo, órgãos governamentais, empresas de construção civil, luminotécnica, firmas de projetos arquitetônicos, e outros empreendimentos, aos quais pode prestar serviços projetando parques, praças e jardins, edificações, interiores, móveis, restauro de edifícios, ou ainda serviços de desenho industrial, artes gráficas, fotografia; magistério.
- Perfil do profissional: criatividade, facilidade para transmitir idéias, sensibilidade, meticulosidade, interesse pelas artes, habilidade numérica e espacial, senso de organização, exatidão, facilidade de trabalho em equipe.
- Salário médio inicial:
   R$ 1.000

Arquitetura

Faculdades: 72
Média de vagas: 8.000
Média de candidatos: 30.000
Formandos por ano: 6.000
Profissionais no mercado: 90.000
Salário no auge:  R$ 15.000
Auge da carreira :  15 anos

  As tendências no momento e as áreas que mais crescem na profissão são arquitetura de interiores e desenho urbano. Outro campo em expansão é o de preservação do patrimônio histórico. Para se dar bem profissionalmente, o arquiteto tem de estar atento às novidades. Saber lidar com computadores, plugar-se à Internet e conhecer bons programas são algumas exigências atuais. Também é preciso ser versátil. Há cada vez mais arquitetos deixando as pranchetas de lado e concentrando-se em design de móveis ou programação visual. Um dos ramos que mais crescem é o de decoração, que se tornou um mercado em ebulição, estimulado por nomes de sucesso. No geral, a profissão tem boas perspectivas, o que pode ser confirmado pelos números do Instituto dos Arquitetos do Brasil. Há trinta anos, calculava-se que apenas 5% das construções brasileiras tinham por trás um arquiteto. Hoje, eles estão assinando por volta de 40% das obras. Por outro lado, cada vez mais a arquitetura é funcional, não podendo ser confundida com arte, deve trabalhar com espaços exíguos e materiais baratos. A preocupação não é apenas a bela sala, mas onde se possa almoçar sem, a cada garfada, bater o braço na parede. A história da arquitetura é também a história da técnica e nada deve ser feito aleatoriamente, além do arquiteto gostar de desenhar espaços ousados. Lida com questões do espaço, em diferentes escalas com a intenção de ordena-los plasticamente. A arquitetura por ser abrangente, abrindo um leque nas áreas de paisagismo, história, tecnologia, planejamento, programação visual e desenho industrial.

Dicas:  Os Profissionais tarimbados avisam: quem tem planos de ser arquiteto precisa preocupar-se com a carreira o mais cedo possível. Paralelamente à formação teórica, o aspirante deve procurar colocação num bom escritório. Em troca de um salário simbólico, pois todo começo é duro, mas dizem que o importante é respirar arquitetura. Com o tempo, o estagiário vira desenhista e passa a detalhar os projetos feitos pelos arquitetos mais experientes. Depois de já formado, pode realizar seus próprios projetos. Como o currículo de um arquiteto é sua obra, é importante que ele tenha passado por escritórios respeitados, onde aprende a desenvolver o seu próprio traço, diferente dos demais. O grande aprendizado está no exercício profissional que inicia-se apontando muito lápis e limpando muito a prancheta até assinar seu primeiro projeto.

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